O vídeo e sua contribuição na educação
A informação hoje provém de inúmeras formas, e uma delas é o vídeo que vem se apresentando como um fator adicional na educação. Assim como todas outras multimídias, potencializadas pela Internet, o vídeo se caracteriza por seu aspecto de entretenimento e lazer.
Segundo conceituação do site Wikipédia a palavra vídeo deriva do latim eu vejo, sendo uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos analógicos ou digitais para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento. Com o tempo, o termo ganaha maior abrangência e passa a integrar gravações de imagens em movimento, animação composta de fotos sequenciais, e as diversas formas para se gravar imagens em fitas, analógicas ou digitais, ou outras mídias.
"Vídeo" satirizado como única forma de atenção dos alunos |
As crianças, atualmente, estão cada vez mais familiarizadas com a Internet e todos seus desdobramentos, elas estão totalmente “por dentro” das novas tecnologias e dos novos recursos, e um deles é o vídeo, que praticamente, nos acompanha por toda nossa vida, seja na televisão, filmes e agora ganhando espaço na Internet. Ou seja, o vídeo faz parte do nosso cotidiano, cabendo aos professores de todos os níveis educacionais tirarem proveito dessa ferramenta como método de aprendizagem.
Nos últimos anos, a indústria do entretenimento cresceu muito, juntamente com as alternativas de divertimento e lazer, ou seja, o mundo em si se tornou muito interessante para as crianças, o que faz da escola um local de poucos atrativos, comparando-se com as inúmeras possibilidades que a mídia e a Internet dispõe. (ZALUAR, 1999 apud DALLACOSTA et al., 2004)[1] Com essa nova realidade, o vídeo aparece como um recurso diferenciado na educação, é o que relata Moran (1995, [p. 27]):
O vídeo está umbilicamente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala da aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não “aula”, o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa para atrair o aluno para os assuntos do nosso planejamento pedagógico.
O vídeo contextualizado ao assunto proposto em aula abre um leque de possibilidades, como discussão, produção, avaliação, reparação e etc. O vídeo também auxilia no processo de aprendizagem pois traz a realidade, o cotidiano e os interesses do aulo para a sala de aula, além de ser um mecanismo de fácil memorização, ou seja, com o vídeo o aluno memoriza e reforça melhor o conteúdo, sem falar na possibilidade de visão e conhecimento de lugares e épocas inacessíveis a eles. O vídeo também serve de alternativa de fonte de pesquisa para os alunos, pois os filmes e vídeos dos repositórios, podem conter informações adicionais, ou melhor explicar sobre outra ótica o mesmo assunto.
Com a facilidade de produção de vídeos hoje, uma opção de aprendizagem é a produção destes por parte dos alunos, o que a meu ver enriquece muito, pois os alunos tem de pesquisar e estudar o assunto e após filmar, ou montar o vídeo com as informações ou filmagens feitas, neste caso os alunos vivenciam todo o processo e dificilmente esquecerão do conteúdo proposto, o que nos leva a uma conclusão já mencionada, de que o vídeo se constitui como um fator facilitador da aprendizagem, pois desperta o interesse e a curiosidade dos alunos.
A seguir sugiro o vídeo abaixo “O vídeo na sala de aula”, que contém relatos de professores e como eles utilizam os vídeos em sala de aula.
Referências
DALLLACOSTA, Adriana et al. O vídeo digital e a educação. In.: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 15., 2004, Amazonas. Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/343/329>. Acesso em: 11 out. 2010.
MORAN, José manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, [2], p. 27-35, jan./ abr. 1995. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal. htm>. Acesso em: 11 out. 2010.
WIKIPÉDIA. Vídeo. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADdeo>. Acesso em: 11 out. 2010.
[1] ZALUAR, Alba. Desafios para o ensino básico na visão dos vulneráveis. In Sociologias, Porto
Alegre, ano 1, n.2, jul/dez 1999, p.228-249.
0 comentários:
Postar um comentário